Al-Aqsa e o Império Romano
Al-Aqsa e o Império Romano
No décimo primeiro ano do reinado de Constantino, a sua mãe, Helena, viajou para Al-Quds com o pretexto de procurar a 'Sagrada Cruz' (a cruz onde os cristãos afirmam que o profeta Issa A.S. fora crucificado).
Durante a sua estadia, ela mandou iniciar a construção da 'Igreja do Santo Sepulcro' nos arredores de Al-Aqsa, afirmando que é o local onde o profeta Issa A.S. fora inicialmente enterrado. O povo de Al-Aqsa foi induzido a pensar que Al-Aqsa amaldiçoou o seu povo e se transferiu para um novo lugar, lugar esse que seria a Igreja do Santo Sepulcro, a cerca de 2 km de Al-Aqsa.
Por ignorância, os habitantes locais destruíram a estrutura de Al-Aqsa e transferiram os materiais de construção para o local onde foi construída a igreja. Devido ao seu amor cego, até tentaram mover a rocha do seu local original para o novo lugar ao ponto de destruírem parte do rochedo. Mais tarde, desistiram uma vez que a rocha era bastante pesada.
Por isso, na sua chegada, Helena concentrou os seus esforços em desviar a atenção da verdadeira área de Al-Aqsa para o novo local de adoração dos Romanos (Igreja do Santo Sepulcro). Finalmente, num ataque de ódio contra o verdadeiro lugar sagrado, Helena ordenou que transformassem o abençoado lugar numa lixeira onde mandaria colocar as roupas sujas de todas as mulheres menstruadas de Constantinopla.
Esta foi a "honra" dada à mesquita sagrada sob o jugo do Império Romano. Por causa de Constantino e de sua mãe, o local da pedra sagrada ficou escondido durante aproximadamente 300 anos, considerada pelos habitantes locais como uma simples lixeira.